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Quanto cobrar por um projeto ?!

  • Foto do escritor: Jhenifer Oliveira
    Jhenifer Oliveira
  • 20 de set. de 2022
  • 3 min de leitura

Ao estar estagiando ou até mesmo após o término da faculdade, uma dúvida paira o cotidiano de trabalho dos arquitetos: quanto cobrar por um projeto? Fique tranquilo, pois isso é muito comum. Precificar um serviço é uma tarefa bem mais difícil do que parece, principalmente pelo fato dele envolve diversos fatores.


Um grande erro que muitos cometem, é colocar o valor nas alturas. Isso torna as construções completamente inviáveis de serem feitas. Abaixar o valor a ponto de causar prejuízos para especialistas também não é o ideal.


Nesta publicação, vamos te ensinar a como precificar o seu trabalho, definindo o preço de forma justa para ambos os lados. Entender o quanto vale o seu trabalho é de fundamental importância, pois assim você evitará prejuízos e não irá espantar futuros clientes.


É importante considerar os gastos que você terá durante o processo de trabalho, tanto com profissionais especializados e terceirizados. Lembre-se, a precificação faz parte da rotina de qualquer arquiteto.


Muitos profissionais fazem a famigerada “troca de figurinhas” e conversam entre si sobre valor, muitas vezes até combinando o quanto irão cobrar pelos projetos. Essa troca de informações é muito importante para se manter atualizado aos preços do mercado, combinar informações e receber dicas de estruturação de trabalho.


A análise do mercado, é de fundamental importância, principalmente no contexto em que os arquitetos estão inseridos. Você precisa observar os preços propostos pelos seus concorrentes e de que forma eles atuam na divulgação do trabalho. Procure prestadoras de serviço e cote os valores.


Olhe as redes sociais de toda a concorrência e observe as postagens, público e comportamento. A avaliação geral fará com que você chegue a um valor justo e razoável


Agora vamos falar sobre gastos? Consultorias, planos e tudo que envolve demandas financeiras deve ser explícito ao cliente logo no primeiro contato e orçamento, para não frustrar planos futuros e nem estourar o orçamento do contratante.


Estes que citei no último parágrafo são os custos indiretos. Os que nós vamos chamar de custos diretos são aqueles imprescindíveis para que o projeto ocorra com efetividade, como viagens de logística, produção, tributos, deslocamentos, mão de obra terceirizada e mais.


Tempo é dinheiro, não é mesmo? Em tempos emergentes como os que estamos vivendo, todo o tempo investido em um projeto vale ouro e deve ser acrescentado ao valor final do orçamento. Isso é interessante, pois pode te ajudar a fazer a cobrança precificando o valor de sua hora trabalhada. Verifique quantas horas serão trabalhadas e multiplique pelo preço da hora trabalhada.


Como base para isso, observe os serviços que citamos anteriormente para ter uma boa base.


Uma outra dica que podemos acrescentar, é verificar a possibilidade de realizar a cobrança por metro quadrado. Se o projeto for considerado de grande porte, isso pode ser muito vantajoso para o prestador de serviço.


Este é um método aplicado por muitos arquitetos, principalmente no início de suas carreiras profissionais. O valor cobrado varia bastante de região para região, mas é importante sempre fazer a pesquisa antes de qualquer coisa, para não deixar o seu preço fora da média do mercado.



Nossa última dica, mas não menos importante, é a porcentagem que o arquiteto pode cobrar referente ao custo do projeto. Esta é uma medida adotada internacionalmente.


O valor varia de acordo com o tamanho do projeto a ser executado. O percentual geralmente varia entre 2,5 % e 4% nos projetos de grande porte, e de 7% a 12% em pequenos e médios projetos.


Viu uma luz no fim do túnel? Acho que com este artigo você terá maiores oportunidades de conseguir iniciar sua trajetória como arquiteto e obtendo um bom lucro.


Não esqueça de compartilhar o conteúdo com outros arquitetos que têm este tipo de dúvida e podem ter todas as suas questões esclarecidas.

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